Pouse a língua no transe dos tambores,
Ressoe corpos na antropofagia dos sonhos.
Vire os olhos e rosne,
Envergue os braços do chão.
Venha à superfície das entranhas,
Devorar o ventre do tempo.
Vibre a voz do meu sangue,
Arda desforme na escuridão.
Desça das folhas dançantes,
E penetre na carne do vento.
Ooh, Penumbra!
Dissolva-me no mistério do cosmo,
E permita-me parir uma noite.
Ooh, Penumbra!