Se olhar para o fundo a vertigem sussurra, e o intelecto, por mais orgulhoso que veja a si mesmo, sente a iminência do náufrago. O fundo é sem-fundo e nenhum de nós poderá ter a certeza de que não é louco. Não há ponto de referência que se sustente honestamente com o consentimento íntimo, sendo a classificação da loucura apenas sustentada por uma referência fabricada sob a escolta de saberes-poderes. Não há nenhum de nós que não seja um desconhecido para si mesmo.
Leia mais
O homem endividado: a culpa como motor do capitalismo
novembro, 2016
por Adriel Dutra
Sobre o amor – A capital da dor de Paul Eluard
julho, 2015
por Adriel Dutra
Por outras maneiras de se ler um livro e assistir a um...
abril, 2015
por Adriel Dutra
O que estamos ensinando às crianças? – Da...
agosto, 2016
por Adriel Dutra
As carícias e o iluminado – José A. Gaiarsa
outubro, 2015
Sobre a alegria: uma ética de amor à vida
novembro, 2015
por Adriel Dutra
Sobre o autor
Adriel Dutra
Antes de tudo é formado pelos amores e desamores que vive, pelos livros, músicas e arte marginais, mas também psicólogo, filósofo, escritor de trechos errantes. Tem como hobbie ficar observando detalhes que ninguém costuma ver e fotografar coisas que ninguém quer ver.