Se olhar para o fundo a vertigem sussurra, e o intelecto, por mais orgulhoso que veja a si mesmo, sente a iminência do náufrago. O fundo é sem-fundo e nenhum de nós poderá ter a certeza de que não é louco. Não há ponto de referência que se sustente honestamente com o consentimento íntimo, sendo a classificação da loucura apenas sustentada por uma referência fabricada sob a escolta de saberes-poderes. Não há nenhum de nós que não seja um desconhecido para si mesmo.
Leia mais
Downtown Train – Tom Waits
maio, 2015
por Adriel Dutra
O que Beckett pode nos ensinar sobre o fracasso
março, 2015
por Adriel Dutra
Falta e culpa na sociedade do espetáculo – o...
outubro, 2015
por Adriel Dutra
Delicadezas de um rosto malvado
março, 2015
por Adriel Dutra
Pierre Bourdieu: por que ele não é só mais um...
setembro, 2015
Masturbar-se com o universo ou sobre um deus spinozano
outubro, 2015
por Adriel Dutra
Sobre o autor
Adriel Dutra
Antes de tudo é formado pelos amores e desamores que vive, pelos livros, músicas e arte marginais, mas também psicólogo, filósofo, escritor de trechos errantes. Tem como hobbie ficar observando detalhes que ninguém costuma ver e fotografar coisas que ninguém quer ver.

